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Maurício Barbieri: A efetivação no Flamengo

Não é de hoje que a torcida rubro-negra não leva fé nos responsáveis pelo comando do time. Oferecer segurança ao coletivo, passar experiência, conhecer mais a fundo os jogadores, fazer treinos pesados, arrumar a defesa e ataque são só algumas das tarefas do técnico, que para o Flamengo, parecia este desafio cada vez mais difícil de ser alcançado. 
Até a entrada de Maurício Barbieri como técnico interino após a saída de Paulo César Carpegiani. 
Por ter apenas 36 anos, talvez, a parte da experiência de Barbieri não seja a principal artimanha, mas em questão de resultados e campanha, podemos dizer que tem sido incontestáveis.

Deixar de falar da sensibilidade ao dar oportunidade a uma zaga juvenil é, no mínimo, insensatez, já que contar apenas com zagueiros mais velhos nos traz um risco tremendo, ainda mais disputando três dos principais campeonatos. Utilizar a base tem sido uma saída um tanto quanto motivadora àqueles que sonham desde muito pequenos a chegarem ao profissional. Outra observação de importância é quanto a consistência de vitórias no Campeonato Brasileiro, sendo neste líder isolado e abrindo uma vantagem de quatro pontos em relação ao segundo colocado (Atlético-MG). Ainda, se classificar para as quartas Copa do Brasil e oitavas da Libertadores parece aos nossos olhos que o trabalho tem sido intenso e sério com esse elenco, muitas vezes chamado de mimado. 
Entender o que é Flamengo não faz parte apenas da maior torcida do mundo ou dos jogadores que compõem o elenco, mas também do treinador. E até aqui, Barbieri tem mostrado que sabe o que é. 
Se ele vai ser efetivado ou não, ainda é algo que não temos certeza, mas se levarmos em consideração a crescente do time nesse início de 2018, acreditamos que o novato pode ganhar por mérito esse espaço, por mais que exista uma parcela da torcida que prefira ver um técnico mais "medalhão" à beira de campo. 

   Por  Pâmela Machado 


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