(Pós jogo Flamengo 0 x 1 São Paulo)
Fala, Nação! Fomos vítimas da famosa lei do ex que não falha nunca no futebol. Everton Cardoso decidiu para o São Paulo, após uma sucessão de erros rubro negros. Jogo de detalhes, disputa entre postulantes ao título, embate de gigantes, era sabido que aquele que menos ou não errasse sairia vencedor.
O Flamengo manteve a sua característica jogando em casa, pressionou o tricolor paulista por todo o jogo, teve 67 % de posse de bola. O bem organizado time de Aguirre assustava nos contra ataques, na velocidade de Everton Cardoso, qualidade de Nenê e muita luta de Diego Souza. Não dá pra dizer que o Mais Querido atuou mal, criou bastante, tentou impor sua forma de jogar, mesmo numa disputa bem acirrada contra o São Paulo. Outra lei do futebol definiu a partida, "Lei do puído", a qual diz respeito ao ponto fraco do time, a certeza de que na hora que a corda esticar, aquele ponto irá arrebentar. O lateral esquerdo titular do Flamengo hoje honra o manto, se mata de correr, tem muita vontade, porém, tecnicamente é muito abaixo dos demais atletas titulares. O gol saiu de uma bisonhice, bola dominada e o camisa 6 Rubro Negro decide entregar a bola pro time adversário, defesa totalmente desarrumada e o detalhe aconteceu, gol do São Paulo.
Após o gol a equipe de Barbieri aumentou ainda mais a pressão, foi promovida a estréia do atacante Uribe, com dois centroavantes ocorreu uma excessiva tentativa de alçar bola na área, a tática ficou de lado, mesmo assim Guerrero e Uribe tiveram oportunidades, mas não aproveitaram.
Nota negativa para o agora treinador efetivado do Flamengo, Maurício Barbieri, foi o uso de Matheus Sávio, o rapaz saiu super queimado do Ninho, deu mostras de que sente a pressão, foi muito mal nas oportunidades que teve e "entregou" no fatídico jogo contra o San Lorenzo na libertadores 2017. Não poderia ter sido novamente utilizado num jogo tão quente e com cunho decisivo.
A gordura acumulada no primeiro semestre já foi, a vitória contra o Botafogo na próxima rodada é primordial pra definir os rumos dos vôos flamenguistas até o fim de 2018.
Por Tiago R Fernandes
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